O que você define como inteligência emocional na Era Digital? De certa forma, trouxe muitas facilidades para todos os segmentos e públicos, mas parece ser um consenso geral que trouxe outras tantas dificuldades, sendo uma delas a falta de inteligência emocional. Quem acompanha as discussões em redes sociais, ou mesmo em comentários de vídeos e textos, o quanto alguns assuntos podem levar a insensibilidade ou confusão pela mera falta de interpretação.

O próprio conceito de inteligência emocional muitas vezes é questionado, uma vez que ainda há pessoas mais acostumadas com a ideia do QI. Hoje em dia, é mais comum relacionar a inteligência de uma forma qualitativa, ao invés dos conceitos quantitativos.

Abaixo, vamos mostrá-lo de maneira mais clara, para que esse entendimento lhe guie com as possibilidades de uma inteligência emocional na era digital bem desenvolvida.

 

O conceito de inteligência emocional

Há quase 40 anos, o psicólogo Howard Gardner desenvolveu a Teoria das Múltiplas Inteligências. Atualmente, existem 9 tipos delas, que estão intimamente relacionadas a aptidões naturais e percepções cognitivas que não podem ser quantificadas.

Na realidade, a teoria de Gardner estabelece que nenhuma inteligência é maior do que a outra. De imediato quebra o antigo sistema de QI praticado até então, em que um indivíduo era testado em campos que não necessariamente tinham a ver com suas reais capacidades. 

A Inteligência Emocional moderna pode ser considerada uma derivação dessa teoria, embora seus conceitos fossem discutidos há mais tempo. A teoria, desenvolvida pelo psicólogo Daniel Goleman, estabelece a “Inteligência Social”.

Na prática, isso significa a capacidade de entender as próprias emoções e de outros ao seu redor, além de características essenciais para um relacionamento saudável, como a empatia, autocontrole e autoconhecimento.

 

Como a inteligência emocional na era digital pode potencializar sua empresa

Com esse conceito estabelecido, fica mais fácil entender a importância da inteligência emocional na era digital. Numa época dos chamados “relacionamentos líquidos”, cuja percepção é de relações mais superficiais e menos compreensivas, uma Inteligência Emocional pode trazer maior qualidade de vida aos diversos ambientes de trabalho.

A começar pelos inúmeros modelos de trabalho atuais. Atualmente, é possível criar diversos ambientes de trabalho, dos escritórios tradicionais aos ambiente home office, ou mesmo os Coworkings, este último com saídas cada vez mais econômicas e dinâmicas.

Todos esses casos reforçam uma característica evidente em qualquer espaço de trabalho hoje em dia, que é valorizar as características pessoais de cada profissional, para que traga suas melhores capacidades, e por consequência, melhores retornos para uma empresa.

Com isso em mente, os gestores devem investir em programas de treinamento e valorização de um ambiente de trabalho socialmente saudável. A representatividade de profissionais, somado a políticas que equilibram autonomia de cada um e compromisso a empresa, podem até mesmo sobressair-se a novidades tecnológicas.

A inteligência emocional na era digital trata, de maneira simples e direta, em relações ainda mais saudáveis entre funcionário e empresa. Isso vale desde o processo de seleção e contratação, até a partilha de objetivos em comum. A Trajetória RH oferece todos esses insights relacionados ao seu negócio com nosso Coaching. Clique e confira mais sobre ele.